sábado, 2 de julho de 2022

BREVE INTRODUÇÃO SOBRE A AROMATERAPIA


A AROMATERAPIA é uma prática terapêutica que utiliza as propriedades dos ÓLEOS ESSENCIAIS para recuperar o equilíbrio e a harmonia do organismo, visando à promoção da saúde física e mental O uso de ervas aromáticas em rituais e com finalidades terapêuticas é conhecido desde a antiguidade. Florence Nigthingale aplicou o óleo essencial de LAVANDA na testa dos soldados para acalmá-los na guerra da Crimeia, em 1853.

A AROMATERAPIA apresenta-se com uma importante oportunidade de autocuidado devido a sua eficácia, seu amplo espectro de ação, da dimensão física à saúde mental, e às diversas possibilidades de utilização.

Os ÓLEOS ESSENCIAIS são substâncias não gordurosas, voláteis, produzidas pelo metabolismo secundário das plantas. São classificados segundo a sua estrutura molecular em monoterpenos, sesquiterpenos, álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis, éteres e óxidos, peróxidos, furanos, lactonas e ácidos, e, por sua atividade bioquímica, em grupos funcionais.

Cada óleo essencial pode apresentar até 300 componentes, razão da sua grande abrangência terapêutica, atuando em diversos sistemas no corpo. Geralmente, atribui-se como função do óleo essencial a ação do seu componente majoritário. No entanto, essa realidade às vezes não se repete. Estudos mostram que os efeitos nem sempre ocorrem por essa via, mas por uma sinergia dos componentes.

Outra questão interessante nos ÓLEOS ESSENCIAIS deve-se às mudanças na mesma espécie de planta, produzindo variações nos percentuais dos compostos, gerando novos quimiotipos, ou seja, óleos com diferentes propriedades terapêuticas. Fatores como o solo e horário de colheita também interferem, assim como a região de origem e os métodos de extração. Uma gota de óleo essencial equivale a mais de 20 xícaras de chá. Para produzir um litro de óleo essencial é necessário, por vezes, toneladas de uma planta. 

A intuição e a preferência olfativa do paciente são outros caminhos para a escolha dos ÓLEOS ESSENCIAIS. O sentido olfativo é muito primitivo e ao mesmo tempo sofisticado. O bulbo olfativo situado no alto das narinas contém cerca de dez milhões de células olfativas. Trata-se da única parte do sistema nervoso que está em contato direto com o ambiente. Dessa forma recebemos inúmeras informações sobre o ambiente e sobre os ÓLEOS ESSENCIAIS. O sentido do olfato atua principalmente a nível subconsciente sem que o córtex cerebral registre. Os impulsos nervosos captados pelos nervos olfativos são enviados para o sistema límbico (amígdala, tálamo, hipotálamo, as glândulas pituitárias e a pineal e o hipocampo), local onde se processam as emoções como prazer, dor, raiva, medo, tristeza, sentimentos sexuais e memória.

O aroma é uma das principais características dos ÓLEOS ESSENCIAIS. O olfato capta as informações a partir dele, produzindo sensação de bem-estar, tonificando, harmonizando e relaxando, estimulando memórias e emoções. A via inalatória é a via preferencial para essa finalidade, já que o óleo essencial percorre o trato respiratório com efeito tópico imediato e por absorção na corrente sanguínea posteriormente. 

A atividade vibracional dos ÓLEOS ESSENCIAIS se dá pela informação contida neles, sua energia entra em ressonância com o campo bioelétrico humano, a exemplo das ações da homeopatia e da terapia floral.  Nos tempos atuais, constata-se que cada óleo essencial tem seu próprio padrão vibracional, em geral bem alto, e que, ao entrar em contato com o ser humano, eleva sua frequência. O corpo humano entra em ressonância, equilibrando-se em todas as suas dimensões, física, psíquica e espiritual.

As famílias botânicas também nos oferecem informações sobre as ações dos ÓLEOS ESSENCIAIS, suas características gerais, onde e como nascem, crescem e se desenvolvem. Nesse sentido, a planta passa a ser compreendida numa relação ecológica e dialógica com a humanidade. As propriedades terapêuticas ainda podem variar de acordo com as partes da planta de onde foi extraído o óleo essencial: raízes, caule, folhas, frutas e flor.

Na antroposofia, apresenta-se a imagem do homem como uma planta invertida. Nessa perspectiva, de uma maneira geral, os óleos obtidos da raiz da planta beneficiarão o Sistema Neurossensorial, enquanto os da folha terão ação no Sistema Rítmico e as flores/frutos no Sistema Metabólico Motor.

Assim, os ÓLEOS ESSENCIAIS obtidos das ervas e folhas como coníferas, eucalipto, HORTELÃ e MELALEUCA influenciam o sistema respiratório; os óleos de flores e frutos como camomilas, YLANG-YLANG, BERGAMOTA, LARANJA, LIMÃO e TANGERINA têm influência na cabeça, e os óleos da raiz e sementes, como GENGIBRE e a VETIVER, relacionam-se com a parte inferior do corpo.

A AROMATERAPIA fortalece o sistema respiratório melhorando as trocas gasosas, promovendo uma assepsia respiratória, relaxando a musculatura brônquica, aliviando a tosse e auxiliando nas expectorações.

No sistema imunológico, seus efeitos estão relacionados ao aumento das células imunológicas, e/ou sua atividade antisséptica frente aos agentes etiológicos. Eles agem na membrana celular fosfolipídica danificando-a, causando um desequilíbrio iônico no interior da célula. Proporciona o equilíbrio das emoções, tranquilidade, clareza mental, reduz o estresse, a ansiedade e eleva o padrão vibracional do ambiente, beneficiando todos que por ele circulam. Produz uma atmosfera de acolhimento. Os benefícios psicoterapêuticos são mais bem aproveitados pela inalação, os aromas produzem respostas na atividade cortical das ondas cerebrais.

As moléculas odoríferas inaladas produzem resultados antes mesmo da sua absorção, através dos neurônios olfativos que enviam sinais eletroquímicos para o sistema límbico, gerando respostas emocionais para o córtex cerebral e respostas mentais nos tecidos e órgãos. Nos pulmões, permeiam a mucosa e estruturas internas do trato respiratório, possibilitando uma assepsia, uma melhor expansão dos movimentos relativos à respiração e a eliminação de secreções, além de serem absorvidas pela via sanguínea.

A pele é a segunda via mais importante a ser eleita na AROMATERAPIA, no entanto, a maioria dos ÓLEOS ESSENCIAIS precisam ser diluídos em óleos vegetais para facilitar a absorção e proteger a pele de eventuais irritações. A absorção sanguínea ocorre mais rapidamente que a via oral e atravessa a barreira hematoencefálica. Os óleos vegetais são as substâncias utilizadas frequentemente para o uso dos ÓLEOS ESSENCIAIS na pele. São matérias gordurosas não voláteis obtidas pela prensagem das sementes, nozes e amêndoas, como o óleo de gergelim, soja, amêndoas, jojoba, entre outros. Embora tenham propriedades terapêuticas, na AROMATERAPIA são utilizados como coadjuvantes no processo terapêutico. Neles, os ÓLEOS ESSENCIAIS são diluídos propiciando seu uso na pele ou mucosas. Essa via de administração sofre interferência da temperatura da pele. Por isso, o calor pode aumentar a absorção do óleo, ao passo que o frio influencia inversamente. O percentual de diluição vai depender do óleo essencial utilizado, da idade, e da finalidade terapêutica, de acordo com as orientações. 

Em relação ao modo de administração, pode ser por inalação, massagens, compressas, unguentos, escalda-pés, massagens corporais, além de compressas quentes, uso em difusor ultrassónico, aromatizador elétrico ou inalação em água morna. Pode ser associada a outras terapias naturais, como a terapia floral, a argiloterapia e outros.

Você pode aliar a inalação aos exercícios respiratórios meditativos inalando nas palmas das mãos, difundindo os óleos por meio de sprays ou difusores ambientais ou aplicando diretamente em cima dos chackras.

Quanto aos ÓLEOS ESSENCIAIS, há os relaxantes: LAVANDA, LARANJA, TANGERINA, CEDRO ou que ativam o metabolismo, como ORÉGANO, TOMILHO, CANELA, CRAVO ou GENGIBRE. O ALECRIM traz disposição, energia e coragem, é um excelente óleo para ser utilizado pela manhã, no entanto, hipertensos e epiléticos devem evitá-lo.

É importante certificar-se quanto à aquisição de óleo essencial puro, 100% natural vegetal, para não levar, por engano, a essência sintética. Ela não oferece os mesmos benefícios do óleo e pode causar efeitos deletérios à saúde. Se for o óleo essencial, é importante checar no rótulo, no catálogo da marca ou site do fornecedor, as seguintes informações:

» Nome comum;

» Nome científico;

» Origem do produto (país);

» Parte da planta empregada na extração;

» Prazo de validade;

» Especificação de quimiotipo ou de teor em princípio ativo quando se trata de ÓLEOS ESSENCIAIS cujas características precisam ser conhecidas;

» Método de extração (outro fator de interferência na variação química dos ÓLEOS ESSENCIAIS). 

Além disso, o produto tem que vir conservado em frascos de cor escura (âmbar), azul ou verde, para que sejam protegidos da ação da luz UV, pois podem sofrer perdas se expostos a esses raios. Conservar ao abrigo da luz e calor, em temperatura longe do sol, preferencialmente em locais mais frescos, arejados e protegidos.

O autocuidado é o foco e o resultado da promoção da saúde e das intervenções para gerir a doença que visam melhorar os problemas de saúde física, psicossocial e emocional.  

 

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Fontes

Photo by Marek Piwnicki on Unsplash

Cuidado integral na Covid-19 - Ebook de Alexsandra Nascimento & Ana Carla Koetz Prade

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