O termo aromaterapia foi introduzido por René Maurice de Gatefossé, químico francês, e começou a ser difundido em 1964. Aromaterapia é a arte e a ciência de usar óleos de plantas em tratamento dos desequilíbrios, através dos aromas. É considerada medicina natural, alternativa, preventiva e também curativa. Há muitos escritos antigos que descrevem estes óleos essenciais como itens valiosos. A Bíblia é um dos exemplos de textos em que descreve o grande valor que deu ao incenso, mirra, etc. Os chineses podem ter sido uma das primeiras culturas que usou plantas aromáticas para o bem-estar. Essas práticas envolviam a queima de incenso para ajudar a criar harmonia e equilíbrio. Mais tarde, os egípcios inventaram uma máquina rudimentar de destilação que permitiu a extração de óleo bruto da madeira do cedro. Também é analisado se na Pérsia e Índia também podem ter sido inventadas essas máquinas de destilação de óleo bruto, mas muito pouco se sabe. Óleos de cedro, cravo, canela, noz-moscada e mirra foram usados pelos egípcios para embalsamar os mortos. Quando um túmulo foi aberto no início do século 20, os traços das ervas foram achados com porções intactas do corpo. O cheiro, apesar de fraco, ainda era aparente. Os egípcios também utilizavam óleos infundidos e preparações à base de plantas para uso espiritual, medicinal, perfumes e cosmética. Pensa-se que os egípcios criaram o termo perfume, do latim per fumum. Os homens egípcios utilizavam fragrâncias tanto quanto as mulheres. Um método interessante que os homens costumavam usar as fragrâncias em si era colocar um cone sólido de perfume em suas cabeças. Este cone iria gradualmente derretendo até cobri-los em perfume. Os gregos aprenderam muito com os egípcios, mas a mitologia grega, aparentemente, credita o dom e o conhecimento de perfumes aos deuses. Os gregos também reconheceram os benefícios medicinais e aromáticos das plantas. Hipócrates, comumente chamado de "pai da medicina" praticava incensos para benefício aromático e medicinal. O perfumista grego Megallus criou um perfume chamado megaleion. Megaleion continha mirra como uma base de óleo com graxa e servia para vários fins: com o seu aroma, propriedades anti-inflamatórias em relação à pele e para curar feridas. No Império Romano, Discorides, que escreveu o livro The Materia Medica, também relatou estudos sobre a destilação. Destilação que teve foco na extração de águas florais e não óleos essenciais aromáticos. Um grande evento para a destilação de óleos essenciais veio com a invenção de um tubo de arrefecimento enrolada no século 11. Avicena, persa de nascimento, inventou um tubo enrolado que permitiu que o vapor das plantas passasse por um tubo de arrefecimento de forma mais eficaz do que os destiladores anteriores que utilizaram um tubo de refrigeração em linha reta. No século 12, uma abadessa da Alemanha chamada Hildegard conseguiu destilar o óleo de lavanda. No século 13, com o nascimento da indústria farmacêutica, houve um grande incentivo para destilação de óleos essenciais. Durante o século 14, a peste negra atingiu e matou milhões de pessoas. Preparações à base de plantas foram usadas para ajudar a combater este terrível mal. Acredita-se que alguns perfumistas podem ter evitado a peste por seu contato constante com os aromas naturais.
No século 15, mais plantas foram destiladas para criar óleos essenciais, incluindo incenso, zimbro, rosa, sálvia e alecrim. Um crescimento na quantidade de livros sobre ervas e suas propriedades também começa no final do século. Paracelcius foi o primeiro a usar o termo Essência e seus estudos desafiaram a natureza da alquimia e ele se concentrou sobre o uso de plantas como medicamentos. Durante o século 16, começaram a serem vendidos os óleos nos boticários, e muitos mais óleos essenciais passaram a ser produzidos. O século 19 também foi importante cientificamente, pois os principais constituintes dos óleos essenciais começaram a ser isolados. Ao longo do século 20, o conhecimento de separar os constituintes de óleos essenciais foi utilizado para criar produtos químicos sintéticos e fármacos. Acreditava-se que, ao separar os componentes principais e, em seguida, utilizar os componentes de forma isolada ou sintética traria benefícios terapêuticos e econômicos. Essas descobertas ajudaram a produção de fragrâncias sintéticas. Isso realmente enfraqueceu o uso de óleos essenciais para o benefício medicinal e aromático. Durante a primeira parte do século 20, um químico francês com o nome de RenéMaurice Gattefossé interessou-se pelo uso de óleos essenciais para o seu uso medicinal. Ele tinha interesse no uso de óleos essenciais apenas para os aromas, mas o interesse no seu uso medicinal cresceu após um acidente que aumentou sua curiosidade. Enquanto trabalhava, ele queimou o braço seriamente. Por reflexo, ele mergulhou seu braço queimado no líquido mais próximo que era um recipiente contendo óleo essencial de lavanda. A queimadura foi curada rapidamente e não deixou nenhuma cicatriz. Gattefossé criou o termo Aromaterapia em 1928 dentro de um artigo onde ele suporta o uso de óleos essenciais no seu todo, sem dividi-los em seus principais constituintes. Em 1937, Gattefossé escreveu um livro chamado Aromathérapie: Les Huiles essentielles vegetales que mais tarde foi traduzido para o Inglês e nomeado Aromaterapia de Gattefossé. Outros Aromaterapeutas altamente respeitados do século 20 foram Jean Valnet, Senhora Marguerite Maury e Robert B. Tisserand. Jean Valnet é mais lembrado por seu trabalho com óleos essenciais para tratar soldados feridos durante a guerra e por seu livro, A Prática da Aromaterapia, originalmente intitulado Aromathérapie em francês. A Senhora Marguerite Maury é lembrada como uma bioquímica que estudou, praticou e ensinou o uso da Aromaterapia para o benefício principalmente em cosméticos. Robert B. Tisserand é um Aromaterapeuta Inglês, que é responsável por ser uma das primeiras pessoas a trazer conhecimento e educação da Aromaterapia para as nações de língua inglesa. Ele escreveu livros e artigos, incluindo a publicação The Art of Aromatherapy. A Arte da Aromaterapia foi o primeiro livro de Aromaterapia publicado em Inglês. Desde o final do século 20 e até o século 21, há um ressurgimento crescente da utilização de produtos naturais, incluindo óleos essenciais para benefícios terapêuticos, cosméticos e aromáticos. O uso de óleos essenciais nunca cessou, mas a revolução científica minimizou a popularidade e uso de óleos essenciais na vida cotidiana.
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Fonte
Texto extraído do curso do TERAPEUTA EM AROMATERAPIA - MARCELO RIGOTTI
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